Texto de JOSÉ EDUARDO DIAS YUNIS

Bom dia Paola.

Vou te chamar de cozinheira porque essa história de “chef” é uma papagaiada só.

Cozinheira é muito mais bonito e necessário. Eu, por exemplo, não vivo sem a minha, que além de cozinhar super bem ainda cuida de mim.

Estive no seu restaurante uma única vez e não voltei mais.

A comida não tinha nada de excepcional (comi um nhoque, que me disseram ser o carro chefe). Nem excelente, nem péssimo. Normal.

Mas o atendimento foi horroroso. Péssimo mesmo. Demorou um tempão para ser servido e, o que é pior, sem a menor explicação por parte de seus “subordinados” (a “chef é você né?).

Talvez tenha sido o dia. Hoje sei que você deu uma “desmelhorada” no restaurante, para reduzir o faturamento e “comprar” a parte de seus sócios, argentinos como você.

Sabe Paola, restaurantes como o seu eu já vi começar e terminar rapidinho. O marketing é bom, a comida é razoável, e o atendimento tem a sua arrogância e despreparo para lidar com o público.

Para quem gosta de massas, recomendo o Barolo.

Para carnes, Rubayt.

Para ser bem atendido, qualquer um menos aqueles em que um sócio gatuna o outro; ou tenta…

Espero que você permaneça muito tempo no Brasil de Bolsonaro.

Aqui você terá sempre a oportunidade de recomeçar, alternativa que não parece viável na sua terra mãe.

Lá não há, por exemplo, a fartura de alimentos que o nosso agro negócio te permite adquirir: batata, arroz, carne, grãos, tomates, etc. etc. etc. O agro, aliás, é tocado por Bolsonaristas, para seu conhecimento.

Te desejo boa sorte, bom atendimento e sucesso.

E um pouquinho mais de respeito por quem permite a você trabalhar livremente em terras estrangeiras.

Apesar de saber que você gatunou os sócios.

Força querida…

Volta para cozinha mas, antes, ponha toca, sapatilhas e não esqueça de lavar as mãos…

Elas estão sujas com o golpe que você deu nos seus sócios.

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