A imoralidade do igualitarismo
Não somos iguais, não gostamos de ser, nunca seremos, e igualar-nos pela força só nos condena à pobreza e à miséria.
O índice de Gini deve seu nome ao professor de estatística Conrado Gini (amigo pessoal de Benito Mussolini e alto funcionário de seu governo).
O índice mede a desigualdade de um país em uma escala de zero a um. Seu princípio é simples: quando toda a riqueza está concentrada em poucas mãos estaremos muito próximos de 1. Mas quando está bem distribuída, o indicador é próximo a zero. Portanto, os políticos que buscam construir sociedades mais “justas”, “igualitárias” e “progressistas” devem buscar trazer o referido indicador para mais perto de zero.
Sem dúvida, especialmente nas últimas décadas, o índice de Gini serve aos políticos de muitos países como, na melhor das hipóteses, uma ferramenta de marketing e, na pior, como uma justificativa para todos os tipos de ultrajes.
Para citar um caso, Barack Obama em um discurso de 2013 disse: “A desigualdade é o desafio decisivo de nosso tempo. É imoral e perigoso ter em uma sociedade alguns que vivem muito bem e outros que vivem muito mal. Portanto, o estado deve redistribuir a riqueza.
Esse mesmo discurso, embora com nuances de acordo com cada país, é repetido por políticos e grandes figuras da mídia.
Mas vale a pena perguntar se é verdade que uma sociedade mais igualitária é sempre preferível ou mais moral do que uma com maior desigualdade.
E a resposta é um sonoro não!
Porque “fazer” que sejamos todos iguais, o que é impossível, é imoral. Além disso, que a busca por essa igualdade mina a lei e destrói a economia. Vamos ver.
Se você quisesse que todos no futebol jogassem igual a Leonel Messi, teria que proibi-lo de exibir todo o seu talento ou, no caso de buscar a igualdade econômica, distribuir os lucros do gênio argentino entre todos os integrantes da equipe. Isso seria, puro e simples, o equivalente a amputar uma perna.
Mas não é necessário recorrer a Messi para ver a imoralidade do igualitarismo. Já o efeito seria o mesmo, se fosse um aluno destacado cujas notas excelentes são distribuídas igualmente entre todos os colegas.
Por outro lado, aquela preocupação doentia que os governantes têm com a equalização de renda é a principal causa da pobreza. Uma vez que ignora completamente a natureza dinâmica da riqueza – é por isso que sempre se fala em distribuí-la – e desestimula empreendimentos futuros.
Embora, na esquerda, o discurso igualitário seja muito lucrativo, pois explora a inveja, a ignorância e o ressentimento. A verdade é que ninguém quer ser igual ao outro. Já que as pessoas, guiadas por sua própria natureza, sempre preferem se destacar na área acadêmica, nos esportes, nas artes, etc.
Em suma, não somos iguais, não gostamos de ser, nunca seremos, e igualar pela força só nos condena à pobreza e à miséria.